Auxílio-moradia deve ser incorporado ao salário de magistrados

O assunto é pauta sigilosa na Advocacia-Geral da União

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Magistrados e procuradores em todo o país travam uma queda de braço com a União em torno do auxílio-moradia. O fim da gratificação entrou na pauta da sociedade, que questiona a necessidade deste penduricalho para os profissionais do Direito. No entanto, associações da categoria em todo o país aceitam o fim da gratificação apenas e tão somente se o benefício for incorporado ao salário. O impacto previsto no Orçamento pode ultrapassar R$ 1 bilhão de reais. O prazo para a Justiça encaminhar uma proposta se encerra em 2019. O assunto é pauta sigilosa da Advocacia Geral da União que vem recebendo juízes, procuradores e representantes dos estados e do Mnistério do Planejamento. Mas enquanto o tema segue em discussão, um novo aumento é concedido em outros benefícios. Os auxílio alimentação e auxílio pré escola receberam um reajuste de 3%. O primeiro passou de R$ 910,08 para R$ 937. O último tem o valor garantido de R$ 712, 62. A portaria foi assinada pela ministra Carmen Lúcia e pelo presidente do TSE, Luiz Fux. Representantes da categoria já trabalham com o fim do subsídio, mas com a exigência da incorporação ao salário. No ano passado, a ministra Carmem Lúcia rejeitou um aumento do salário dos magistrados e do benefício. Em entrevista ao Roda Viva, o juiz Sergio Moro defendeu o auxílio-moradia, sob a alegação de falta de reajuste salarial. Moro recebe o benefício mesmo tendo residência fixa em Curitiba.