Belo Horizonte Parada

Uma quarta-feira (15) com cara de feriado. O metrô não circula, postos de saúde e escolas estão fechados. Manifestações e passeatas acontecem por toda a cidade. Belo Horizonte adere à greve contra as reformas trabalhista e da previdência de temer.

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Uma quarta-feira (15) com cara de feriado. O metrô não circula, postos de saúde e escolas estão fechados. Manifestações e passeatas acontecem por toda a cidade. Belo Horizonte adere à greve contra as reformas trabalhista e da previdência de Temer. Da Redação com Informações do Estado de Minas Uma quarta-feira (15) com cara de feriado. O metrô não circula, postos de saúde e escolas estão fechados. Manifestações e passeatas acontecem por toda a cidade. Belo Horizonte adere à greve contra as reformas trabalhista e da previdência de temer. Milhares de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST protestam na BR-381, na descida da Petrobras, em Betim. O trânsito ficou parado no sentido Betim, com reflexos até o Bairro Amazonas. Na BR-262, em Campos Altos, no Alto do Paranaíba, outros ativistas do MST interditam a pista nos dois sentidos. Como antecipado pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindmetro), os trens não circulam em BH hoje, mesmo com a liminar obtida pela CBTU junto ao Tribunal Regional do Trabalho determinando o funcionamento de “no mínimo 80% dos trens, no horário das 05h30 às 10h e das 16h às 20h, de segunda a sexta-feira, e de, no mínimo 50% nos demais horários e dias da semana”. Por meio de nota, a Companhia informou que a decisão impõe multa de R$ 250 mil ao sindicato pelo descumprimento da liminar. Já os ônibus operam normalmente. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Belo Horizonte (STTR-BH) informou ontem que vai participar das atividades da data, mas não há paralisação marcada. Se houvesse algum protesto, será de forma espontânea, por parte dos trabalhadores. Ainda segundo a BHTrans, as linhas do Move tiveram reforço nas viagens. Professores e servidores municipais parados Professores de grandes escolas da rede particular anunciam que também cruzaram os braços contra a reforma da Previdência  As redes estadual e municipal de educação decretaram paralisação e greve geral. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, informou que ainda não há um balanço dos serviços afetados pela paralisação. “Nossa previsão é de que os postos (de saúde) estarão fechados ou com a presença mínima de trablhadores. Nas Upas e no Hospital Odilon Behrens, a gente mantém pelo menos 30% funcionando”, explicou. Ainda segundo Israel Arimar, também aderiram à paralisação funcionários do setor administrativo da Prefeitura de Belo Horizonte, fiscalização, assistência social e os trabalhadores efetivos da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), responsáveis pela coleta de lixo na cidade. Não há informações sobre os terceirizados da limpeza. O Sindibel também vai participar da manifestação que começa às 9h na Praça da Estação, que vai reunir diversas entidades sindicais. Conforme o sindicato, às 11h30, os manifestantes seguirão em passeata pelo Centro da capital com uma parada na Praça Sete, e seguindo para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Saúde A paralisação nacional de hoje também afeta a saúde na capital mineira. O Centro de Saúde São Gabriel, que fica na Região Nordeste de Belo Horizonte, só está aberto para consultas que já estavam marcadas. Serviços como vacinação, coleta de sangue, atendimento de urgência e farmácia estão paralisados. Agentes penitenciários aderem à paralisação O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de Minas Gerais - Sindasp-MG, também anunciou nesta manhã de quarta-feira, em nota, que haverá paralisação do setor no decorrer do dia. As unidades Dutra Ladeira, José Maria Alkimin e Nelson Hungria, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, além do Presídio de Montes Claros, na Região Norte, já estão com as atividades de atendimentos aos advogados e oficiais de justiça, banhos de sol, visitas, assistências penais, atendimentos de saúde - exceto em casos de urgência - e recebimento de presos, paralisadas. O ato ocorre em conformidade com a Federação Nacional Sindical dos Servidores Penitenciarios -  FENASPEN, em represália à PEC248, da Reforma da Previdência. Diretores do Sindicato estarão nas unidades citadas para prestarem esclarecimentos sobre a paralisação. Foto: Jair Amaral/EM/DA Press