A revista estadunidense The Economist, bíblia dos defensores do liberalismo econômico, chamou hoje o presidente Jair Bolsonaro de “BolsoNero”.
Trata-se de uma referência ao imperador romano Nero. Embora existam divergências entre os historiadores, uma versão muito aceita é a de que o grande incêndio que consumiu Roma em 64 d.C. foi ordenado por Nero em retaliação ao Senado, que barrou uma de suas obras palacianas.
Alguns relatos do período apontam Nero tocando sua lira na varanda, enquanto o fogo se alastrava pela capital do império, em uma noite de vento forte, mantando milhares de pessoas. O reinado de Nero também é associado a tirania, falhas administrativas e dramas familiares.
Logo abaixo do selo “BolsoNero” a The Economist crava o título “Presidente do Brasil brinca enquanto uma pandemia cresce”. A reportagem segue com duras críticas a atuação do presidente na crise do coronavírus.
O artigo está na edição imprensa desta semana e na versão online.