Bolsonarista, Eduardo Costa presta depoimento após ameaçar cantor por ciúmes da ex-namorada

Durante a eleição em 2018, Eduardo Costa divulgou um vídeo dizendo que "gosta muito de Jair Bolsonaro". "Bolsonaro tem umas ideias que eu concordo, que é prender vagabundo, né? Colocar vagabundo na cadeia. Que eu acho que é o melhor lugar"

Eduardo Costa e Bolsonaro (Reprodução/Instagram)
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Apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, o sertanejo Eduardo Costa prestou depoimento à Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) nesta terça-feira (14) por ameaças ao cantor Clayton, da dupla Clayton e Romário. Segundo informações do G1, Eduardo e o irmão, Weliton Costa, compareceram espontaneamente à Delegacia Adida Juizado Especial Criminal, na capital mineira, um dia antes do previsto por intimação. Boletim de ocorrência registrado no dia 23 de dezembro relata que Eduardo Costa teria enviado mensagens com ameaças ao celular de Romário, irmão de Clayton Moreira Lemos, com ciúmes do relacionamento do cantor com uma ex-namorada dele. Nesta terça-feira, segundo a Polícia Civil, Eduardo e o irmão assinaram um termo circunstanciado de ocorrência (TCO). O documento foi encaminhado para a Justiça. Bolsonaro e perda de dinheiro Durante a eleição em 2018, Eduardo Costa divulgou um vídeo dizendo que "gosta muito de Jair Bolsonaro". "Bolsonaro tem umas ideias que eu concordo, que é prender vagabundo, né? Colocar vagabundo na cadeia. Que eu acho que é o melhor lugar". Em agosto de 2019, no entanto, o sertanejo mostrou certo arrependimento, dizendo que teve prejuízo de R$ 5 milhões por apoiar o atual presidente. “Perdi muito show. Tomei um prejuízo com o Bolsonaro de quase R$ 5 milhões só pelas coisas que eu falei na época. Eu fazia cerca de 145 a 150 shows por mês. No ano passado, fiz só 90”, disse em entrevista à época.