Vídeo: Bolsonaristas são recepcionados com ovos e lixo na favela do Vidigal

Após fracasso de público e novas ameaças golpistas, partidos do centrão discutem impeachment de Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trabalhava com a hipótese de que os atos desta terça-feira (7) reuniriam milhões de pessoas, mas foi um fracasso.

Em Brasília reuniu cerca de 30 mil pessoas e na capital paulista, no máximo, 80 mil. Muito abaixo do número esperado pelo presidente e seus apoiadores: 2 milhões.

Além disso, gerou uma forte reação negativa da população e dos partidos de centro, que agora já discutem a possibilidade da abertura de um processo de impeachment.

E pra completar a patacoada do 7 de setembro, alguns motoqueiros bolsonaristas resolveram desfilar na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, e foram recepcionados com ovos e lixo.

No vídeo, moradores tiram sarro quando alguns motoqueiros caem após serem acertados por ovos e lixo. Assista abaixo.

https://twitter.com/minc_rj/status/1435281431358550019

Impeachmen

O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, anunciou nesta terça que agora seu partido é favorável ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Gilberto Kassab, do PSD, por sua vez, anunciou a criação de um conselho para acompanhar a pauta.

Em entrevista à CNN Brasil, Paulinho afirmou que o Solidariedade se reunirá na quarta-feira para “tomar uma decisão favorável ao impeachment”. “Dessa maneira saindo na neutralidade e indo para uma posição mais firme e mais dura contra o presidente da República”, disse.

Kassab, por sua vez, anunciou a criação de uma comissão que será formada por Nelsinho Trad e Antonio Brito, líderes do PSD no Senado e na Câmara, respectivamente. “A cada dia vemos aumentar a instabilidade e o PSD está acompanhando essa situação com muita atenção”, afirmou Kassab à Folha.

A mobilização dos dirigentes partidários acontece após os fracassados atos golpistas promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro neste 7 de setembro. Mesmo com mobilizações com algo entre 5% e 6% do público esperado em Brasília e São Paulo, o mandatário decidiu elevar ainda mais o tom contra o STF.

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