Bomba: Temer e Aécio são gravados por donos da JBS pedindo propina e "mesada"

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Os donos da JBS apresentaram à PGR e ao STF gravações de Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha. "Tem que manter isso aí, viu?", disse Temer. Já Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a um dos donos da empresa. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal Por Redação, com Brasil 247 e O Globo O jornal O Globo revelou, na noite desta quarta-feira (17), uma delação explosiva dos donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista. Eles confirmaram na quarta-feira passada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, as informações que já haviam contado e entregue à Procuradoria-Geral da República em uma delação, de acordo com o jornal, sem qualquer tipo de coação. A revelação que veio à tona na noite desta quarta-feira (17) fez com que a Globo, inclusive, interrompesse sua programação com um plantão. À procuradoria e ao STF, os empresários disseram ter gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados que está preso. Temer, de acordo com os irmãos, teria indicado o deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver um assunto da J&f (uma holding que controla a JBS) e, posteriormente, o deputado teria sido filmado recebendo uma mala com R$500 mil enviados por Joesley. Essa seria uma mesada para que o deputado e Eduardo Cunha, já preso, ficassem calados. "Tem que manter isso, viu?", teria dito Temer na gravação. Quem também é alvo da delação é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Derrotado nas eleições de 2014, ele foi um dos principais motivadores das manifestações "contra a corrupção" e pelo impeachment da ex-presidenta Dilma.  De acordo com os irmãos, o tucano foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley e o dinheiro foi entregue a um primo de Aécio. A cena teria sido devidamente filmada pela Polícia Federal. Ambas as gravações que dão conta dos esquemas do tucano e do peemedebista datam de março deste ano. Aécio e Temer ainda não se pronunciaram sobre as revelações.