Bombeiro preso no caso Marielle era dono de empresa em área de milícia

Acusado de ser cúmplice no assassinato, Maxwell Simões Correa tinha casa e carro de luxo, com salário de R$ 6 mil

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O bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, preso na manhã desta quarta-feira (10) acusado de ser cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018, levava uma vida paralela de empresário no Rio de Janeiro.

Suel tinha uma remuneração mensal de R$ 6 mil como sargento do Corpo de Bombeiros, mas morava em uma casa de R$ 1,9 milhão e tinha um BMW X6, avaliado em R$ 172 mil. Segundo o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, ele também consta como um dos dois sócios da Flash Net Prestadora de Serviços de Comunicação e Multimídia.

A empresa trabalha com operadoras de televisão por assinatura por cabo e por satélite, entre outros serviços, e fica localizada no bairro Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio, que tem forte atuação de milícias.