"Boulos não incitou violência", garante Suplicy; líder do MTST prestou depoimento e será liberado

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"Tendo o comandante dito a Boulos que ele já o havia visto em manifestação - inteiramente pacífica - próximo à residência de Michel Temer, como se isso fosse um agravante, avaliei por bem me dirigir até o DP", disse o vereador pouco antes de ir ao DP e conversar pessoalmente com o líder do MTST. De acordo com Suplicy, Boulos apenas assinou um termo circunstanciado e deve ser liberado em breve. Ouça Por José Augusto, colaborador da O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) esteve, há pouco, no 49º Distrito Policial (DP), para onde o líder do MTST, Guilherme Boulos, foi levado pela Polícia Militar depois de tentar negociar a reintegração de posse de mais de 700 famílias de uma ocupação em São Mateus, zona leste da capital paulista. Suplicy foi até o DP pois estranhou a justificativa do comandante da operação para deter Boulos, que seria a de que já teria o visto em manifestações em frente a casa de Michel Temer. "Tendo o comandante dito a Boulos que ele já o havia visto em manifestação - inteiramente pacífica - próximo à residência de Michel Temer, como se isso fosse um agravante, avaliei por bem me dirigir até o DP", disse o vereador. Leia também: Prisão de Boulos atende a antigo pedido de DEM e PSDB Ao chegar no local, Suplicy, acompanhado da também vereadora Juliana Cardoso (PT-SP), conversou pessoalmente com Boulos e, em entrevista à Fórum garantiu que o ativista não incitou a violência, como afirmam os policiais. Boulos estaria, na verdade, tentando pedir para que a PM esperasse a resposta ao pedido da Defensoria Pública para suspender a reintegração. O vereador afirmou ainda à reportagem que o delegado havia o relatado que Boulos apenas assinou um termo circunstanciado, de pouco peso no âmbito criminal. O líder do MTST prestou depoimento e deve ser liberado em breve. Ouça, abaixo, o áudio com o depoimento de Eduardo Suplicy e Juliana Cardoso sobre a prisão de Boulos.