Cardozo, peça ao STF a anulação do Julgamento do Impeachment na Câmara!

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eduardo-cunha-relacionou-a-neutralidade-a-infraestrutura-necessaria-para-oferecer-conexao-1383761926246_956x500 Ministro Cardozo, peça o mais urgente possível a anulação do julgamento do impeachment de Dilma na Câmara, no último dia 17 de abril passado. Com urgência. Se o Ministro Teori Zavaski, da mais alta Corte do País, levou em consideração supostas manobras de Cunha para atrapalhar investigações da Lava-Jato, se o mesmo Ministro Teori levou em consideração supostas manobras de Cunha para atrapalhar o Conselho de Ética em seu próprio julgamento, resta claro que a conduta de Cunha nesses últimos meses deve ser questionada. Conduta, ressalte-se, enquanto Presidente da mesma Câmara que autorizou o início do Processo de Impeachment da Presidente da República em julgamento que repercutiu em todo o mundo. Desta forma, o Supremo não poderia deixar de analisar, com urgência, também a condução do impeachment de Dilma por Cunha, algo muito mais grave do que eventuais crimes atribuídos a ele. Se Cunha não se habilitava ao cargo, como poderia presidir uma das sessões mais importante da história da Câmara dos Deputados nas últimas décadas, no último dia 17 de abril deste ano? Parte da mídia já aponta isso há meses, a mídia internacional já noticiou isso há meses, nós já vimos denunciando isso há meses e todo o País sabe que tudo isso foi possível desde quando Eduardo Cunha declarou "guerra" ao Governo Dilma. A urgência se justifica também porque Eduardo Cunha pode até ser, ao final dos processos nos quais é acusado, inocentado de tudo, já em relação à Presidente da República eleita com mais de 54 milhões de votos, não tem volta: se o Supremo não for provocado a fim de analisar com urgência o golpe parlamentar iniciado na Câmara, não tem retorno, nem tem remédio, o golpe terá efeitos insanáveis. Parafraseando o próprio Teori quando falou sobre os efeitos da divulgação da conversa da Presidente da República, há atos que geram efeitos irreversíveis, o que acontecerá caso o julgamento de Dilma na Câmara presidida por Eduardo Cunha não seja analisado com a urgência necessária pelo Supremo.