Carla Zambelli diz que é vítima de linchamento virtual promovido por bolsonarista após negar "grupo do ódio"

Zambelli pede que o blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre, se retrate por publicação de matéria que a acusava de "nepotismo cruzado"

Carla Zambelli (Foto: Reprodução YouTube)
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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) protagonizou nova briga nas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (9). Desta vez, a deputada acusou o site Terça Livre, do blogueiro Allan dos Santos, de promover um "linchamento virtual" através da publicação de uma matéria que ela considera ser fake news.
A notícia, publicada em maio deste ano, acusava Zambelli de praticar "nepotismo cruzado" com o marido em nomeação de seu irmão, Bruno Zambelli, ao cargo de coordenador geral no Incra. "Allan dos Santos me acusou de nepotismo, promoveu um linchamento nacional, me denunciou na PGR e depois fui inocentada. O q ele fez? Uma nota de rodapé no site deles. Em nenhuma rede social, só no site", protestou a deputada no Twitter.
"Se são contra fake News, continuo aguardando um amplo esclarecimento sobre a acusação que vocês fizeram sobre mim, do processo que foi arquivado e que enviei para vocês já alguns meses", continuou.
O caso foi levado ao Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF), que concluiu que não há nepotismo no caso da deputada. No entanto, Zambelli não ficou satisfeita com a retratação do site. "Peço para o Allan desfazer o linchamento que ele promoveu e vcs acham que a errada sou eu? É isso?", escreveu.
Apesar de se dizer vítima de linchamento por um dos sites que é acusado de fake news e envolvimento na milícia virtual bolsonarista, Zambelli ironizou na CPMI das Fake News a existência do "gabinete do ódio". Pronunciamento ocorreu no mesmo dia em que a deputada se desentendeu com Joice Hasselmann, que prestava depoimento na comissão.
Rachada com o núcleo bolsonarista, que tem entre seus principais expoentes os filhos do presidente, Joice expôs detalhes sobre como funciona a rede virtual de fake news comandada por Carlos Bolsonaro que, segundo ela, é financiada com recursos públicos.