Com restrição à imprensa e programação secreta, extrema-direita europeia se reúne em Roma

Aliado de Bolsonaro, o premiê da Hungria, Viktor Orbán, foi um dos participantes do encontro "Deus, honra e pátria"

Giorgia Meloni e Viktor Orkban | Reprodução/Twitter/Giorgia Meloni
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O encontro "Deus, honra e pátria - o presidente Ronald Reagan, o papa João Paulo II e a liberdade das nações", organizado por grupos ultraconservadores do continente europeu, teve início em Roma na noite de segunda-feira (3). A reunião foi marcada pela ausência do ex-vice-premiê da Itália, Matteo Salvini, líder do partido Liga Norte (LN), e pela participação do primeiro ministro da Hungria, Viktor Orbán. Segundo a jornalista Anne Le Nir, da RFI, a conferência, que reuniu figuras da extrema-direita de todo a Europa, não ganhou grande destaque nos noticiários. Um dos motivos seria a restrição no número de jornalistas presentes. "Poucos jornalistas receberam autorização para cobri-lo, com a desculpa dos organizadores da falta de espaço para todos os profissionais de mídia interessados", afirma Le Nir. A programação também não foi revelada. Liderado por Giorgia Meloni, presidenta do Fratelli d'Italia, o encontro contou com uma ausência relevante. Matteo Salvini, ex-ministro do Interior e uma das principais vozes ultraconservadoras no país, não apareceu. Meloni negou que os dois tenham uma richa, mas defendeu que as duas a independência do Fratelli da LN. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, foi um dos que participou do encontro. No giro de Orbán pela Itália ele visitou o premiê Giuseppe Conte e o ex-premiê Silvio Berlusconi. Também marcou presença na conferência Marion Maréchal Le Pen, sobrinha da francesa Marine Le Pen, líder do Frente Nacional.

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