Considerada "inimiga" de Dallagnol, Gleisi critica atuação política da Lava Jato

"Se alguém tinha alguma dúvida de que a Lava Jato tinha objetivos políticos, ela se dissipou", disse a presidenta do PT sobre as novas revelações da Vaza Jato

Gleisi Hoffmann (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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A presidenta nacional do PT e deputada federal (PT-PR), Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para condenar as mensagens expostas no último Vaza Jato. Ela considerou que a reportagem publicada pelo The Intercept Brasil nesta terça-feira (3) explicita que a operação tinha objetivos políticos ao mostrar os planos de Dallagnol de se tornar senador. "Se alguém tinha alguma dúvida de que a Lava Jato tinha objetivos políticos, ela se dissipou. The Intercept mostra que Deltan Dallagnol, chefe da Operação, não só planejava se candidatar ao Senado como achava ter uma missão divina. Eu e Roberto Requião éramos tratados como inimigos", declarou a deputada. O comentário de Gleisi se refere a uma mensagem enviada pelo procurados Vladimir Aras que coloca Dallagnol como forte postulante ao Senado pelo Paraná e classifica a presidenta do PT e Roberto Requião (MDB-PR), então senadores, como "inimigos". “Você tem de pensar no Senado. Você se elege fácil e impede um dos nossos inimigos no Senado: Requião ou Gleise caem”, disse Aras ao coordenador da Lava Jato. A revelação fez Aras ocultar o conteúdo de seu Twitter. O procurador é o nome favorito de Dallagnol e do ministro da Justiça, Sérgio Moro, para ocupar a cadeira da Procuradoria-Geral da República (PGR). Usuário da rede social acreditam que o procurador escondeu as publicações para apagar as que forem comprometedoras.