Com a pandemia cada vez mais controlada, a economia mundial inicia retomada com injeções de incentivos financeiros governamentais e os mercados de ações globais entregaram, ao longo de 2021, ganhos consistentes.
Porém, na contramão das principais economias do mundo, no Brasil os negócios estão andando para trás e a retomada econômica, tão defendida pelo governo federal, não acontece justamente por sucessivas crises domésticas que espantam investidores.
De janeiro a setembro, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores brasileira, caiu 6,75%. Levando em conta a variação do dólar no período, a queda é de 11,6%.
Nos EUA, os três principais indicadores acumulam ganhos: Dow Jones, S7P 500 e Nasdaq subiram 10,58%, 14,68% e 12,11%, respectivamente.
O desempenho do Brasil também destoa quando comparado com outras Bolsas relevantes do continente americano: os índices S&P/TSX, do Canadá, e S&P BMV IPC, do México, avançaram 15,86% e 12,93%.
A Argentina também apresentou uma robusta recuperação: o índice Merval entregou lucro de 28,70%.
Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne 50 ações de empresas com maior volume de negociação da Europa, avançou 7,85%; também foi registrado crescimento nos índices de referências das Bolsas de Londres (8,16%), Paris (11,16%) e de Frankfurt (4,74%).
Com informações da Folha de S. Paulo