Governo sul-coreano propôs ainda a construção de um parque em memória das famílias separadas no conflito na área desmilitarizada de fronteira
Da Redação
Nesta sexta-feira (16), autoridade sul-coreanas propuseram à Coreia do Norte um encontro no próximo dia 23 para organizar uma reunião entre famílias que foram separadas em decorrência da Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953. O Ministério da Unificação da Coreia do Sul pediu para que as autoridades norte-coreanas aceitem realizar a reunião em Panmunjom, região de fronteira entre os dois países.
[caption id="attachment_29066" align="aligncenter" width="600"] Posto de segurança instalado na fronteira entre as Coreias (Foto: simonhn / Flickr)[/caption]Durante as comemorações do Dia da Libertação do Japão, celebrado nesta quinta-feira (15), a presidenta sul-coreana, Park Geunhye, defendeu a construção de um parque em memória das famílias separadas pela guerra. A ideia é que o parque seja instalado na área desmilitarizada, localizada na fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Desde o fim da Guerra da Coreia, foram negociados 18 encontros entre famílias separadas pelo conflito. O último aconteceu há 3 anos. Ao menos 73 mil sul-coreanos, dos quais 80 % possuem mais de 70 anos, solicitaram encontros com parentes que estão na Coreia do Norte.
Tecnicamente, as duas Coreias permanecem em guerra desde o início do conflito, em 1950, já que o mesmo foi encerrado com um armistício e não com um acordo de paz entre os países.
Com informações da Agência Brasil.