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A economia chinesa enfrenta um grande problema com o crescente impacto negativo do surto do coronavírus 2019-nCoV.
No primeiro dia de operação dos mercados chineses desde 23 de janeiro, a bolsa de Xangai registrou uma queda de 7,72%, enquanto a bolsa de Shenzhen caiu 8,41%. Além disso, o valor da moeda local, o yuan, está no seu nível mais baixo neste ano.
Lian Weilang, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, diz que “a situação já era esperada e vai requerer toda a mobilização da sociedade e das autoridades para evitar que essa conjuntura tenha maiores consequências para a economia do país”.
Segundo dados mais detalhados entregues pela Comissão liderada por Weilang, o surto afetou principalmente os setores como transporte e turismo, e também houve um ligeiro crescimento em setores como os de compras online, alimentos e entretenimento.
No entanto, o vice-diretor assegura que ele e as autoridades chinesas em geral têm “total confiança na capacidade do país de minimizar o impacto da epidemia na economia”.
Para justificar sua avaliação Weilang, compara os efeitos da gripe SARS, de 2003, na economia chinesa daquele então, e diz que “a atual força econômica da China, assim como seus recursos e habilidades para lidar com emergências, têm crescido significativamente desde aquela época, e hoje nós somos um país muito mais preparado para vencer a batalha contra esta epidemia”.
De acordo com os números mais recentes, o 2019-nCoV já matou 361 pessoas na China e uma fora do país, nas Filipinas. O número total de pessoas contagiadas até o momento supera as 17 mil.