Coronavírus: mortes no mundo chegam a 200 mil

Já foram registradas 200.698 mortes desde o primeiro caso confirmado na China, em dezembro. Já são 2,8 milhões de casos conhecidos da Covid-19

Paciente faz teste do Covid-19 na Venezuela (Foto: Fania Rodrigues)
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Mais de 200 mil pessoas morreram por complicações decorrentes do novo coronavírus em todo o mundo, de acordo com o levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins divulgado neste sábado (25).

Até o início da tarde, 200.698 mortes foram registradas desde o primeiro caso registrado na China, em dezembro. Já são 2,8 milhões de casos confirmados da Covid-19.

Porém, esse número reflete apenas uma parte do número real de contaminações, considerando que muitos países fazem testes só em pessoas hospitalizadas e há muita subnotificação da doença. Estima-se que ao menos 766 mil pessoas se recuperaram do novo coronavírus.

A América Latina se aproxima de 150 mil infectados e já passa de 7,3 mil mortos. Segundo a OMS, o pior ainda está por vir, especialmente em países como o Brasil, onde 3,6 mil pessoas morreram oficialmente em decorrência da doença, ou o México, que excede mil mortes.

A Venezuela já flexibilizou a quarentena para crianças e idosos.

Na Argentina, que soma 3,5 mil casos e 176 mortos, detentos fizeram uma rebelião em uma cadeia de Buenos Aires por conta de um caso de coronavírus, mas, neste sábado, concordaram com uma trégua.

Os EUA, que registraram a primeira morte no início de fevereiro, são o país mais afetado, com 924 mil casos confirmados e 51,9 mil mortos. 99 mil estadunidenses foram considerados curados.

O segundo país mais atingido é a Itália, com 26 mil mortos e 195 mil casos, a Espanha registra 22,9 mil mortos, em um total de 223,7 mil casos; a França teve 22,2 mil mortos, em 159 mil casos e o Reino Unido, 20,3 mil mortes e 149,5 mil casos.

Segunda onda da doença

A OMS diz que não se pode relaxar em relação ao vírus agora, alertando que pode acontecer uma segunda onda pandêmica.

A pandemia segue devastando economias e fazendo com que as autoridades tentem desenvolver planos para incentivar a recuperação de forma rápida. O colapso do petróleo, ocorrido pela falta de demanda causada pela desaceleração econômica ligada às políticas de confinamento e isolamento social, levou o barril ao preço mais baixos nos últimos 20 anos.

Donald Trump assinou, na sexta (24), um novo plano de auxílio de 483 bilhões de dólares para pequenas e médias empresas e hospitais. Na Europa, os 27 Estados-membros buscam um plano para impulsionar a economia.