Wizard teria ligação com dono da empresa investigada na compra da Covaxin, aponta CPI

Questionado sobre suposta relação, o empresário usou do seu direito de ficar calado e não respondeu

Carlos Wizard na CPI do Genocídio (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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A investigação conduzida pela CPI da Covid identificou uma ligação entre o empresário Carlos Wizard, que é apontado como integrante do chamado "gabinete paralelo" que orienta o presidente Bolsonaro (sem partido) nas ações contra a Covid, e Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa intermediadora da compra da vacina Covaxin.

Segundo os documentos da CPI, Wizard e Maximiano tiveram sócios em comum. Ao ser questionado sobre o assunto durante o seu depoimento na Comissão, Carlos Wizard se recusou a responder, pois, ele obteve o direito na Justiça de ficar calado.

Com isso, a Comissão inicia uma nova frente de investigação para apurar se Wizard atuou em benefício da Precisa junto do governo federal.

A Comissão Parlamentar de Inquérito identificou que Maximiano é sócio da empresa 6M Participações, que já teve como sócios Sueli de Fátima Ferreti e Cleber Faria Fernandes. Ambos já tiveram sociedade em empresas de Wizard, como a Editora Ensino Profissional e a Topper.

Com informações d’O Globo.