O primeiro relatório sobre terrorismo, divulgado pela atual gestão estadunidense, foi duramente criticado pelos representantes oficiais da Venezuela e de Cuba - os dois países foram incluídos na lista elaborada pelo governo estadunidense, lançada no último dia 30.
O presidente Hugo Chávez aproveitou o 1º de Maio para dar sua posição sobre o recente informe, cuja relatoria coube a Hillary Clinton, afirmando que o relatório é mais uma agressão ao país venezuelano, uma vez que ressalta que a Venezuela não colabora contra o terrorismo.
"Rechaço, em nome do povo venezuelano, essa nova agressão do império norte-americano ao mencionar a Venezuela como um país que não colabora na luta antiterrorista, que não patrulha suas fronteiras e que facilita a agrupação de movimentos terroristas", afirmou.
Em outra parte de seu pronunciamento foi mais enfático: "se algum governo arremeteu contra os povos do mundo, utilizando diferentes instrumentos ilegais, violentos e terroristas, durante mais de 100 anos, foi precisamente o império dos Estados Unidos".
Por sua parte, a posição do ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, não foi diferente. Segundo Rodríguez, os Estados Unidos não têm "autoridade moral" para elaborar nenhuma lista deste tipo, pois não tem sequer qualificação decente para isso.
O representante de Cuba falou ainda que seu país não reconhecerá nenhuma avaliação deste porte vindo de um país como os Estados Unidos, que historicamente tem ligações emblemáticas com o terrorismo expressadas nas mais distintas partes do mundo.
Com informações da Adital.