Os cadastros de políticos de esquerda e de artistas na base de dados do Ministério da Saúde, que inclui pessoas que usam o Sistema Único de Saúde ou que têm plano de saúde, tiveram alterações que incluíram ofensas a seus titulares. É o que mostra reportagem da jornalista Fabiana Cambricoli, do Estadão, publicada nesta quarta-feira (2).
Essa base de dados, com informações de mais de 200 milhões de brasileiros, ficou exposta por uma falha de segurança. O problema foi revelado em outra matéria da repórter.
Ao consultar cadastros de pessoas famosas, a repórter encontrou adulterações em nome ou nome social.
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) tem dois registros. Em um deles, a reportagem encontrou o nome social com o xingamento "motherfucker". No outro, o mesmo campo foi preenchido com “Vai Bolsonaro”.
Já no cadastro da ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), consta “petista” no nome social e “Luis Inacio Pingaiada da Silva” no nome do pai.
A reportagem do Estadão também consultou o cadastro da apresentadora Xuxa Meneghel e constatou duas adulterações. No nome social, está “petista sfda”. Já o nome do pai da artista, Luis Floriano Meneghel, foi adulterado para “Luiz Floriano Bolsonaro”.
Ao Estadão, o ministério disse que as adulterações ofensivas foram corrigidas, mas não informou quem teria feito essas inclusões.
Leia a matéria completa do Estadão nesse link.