O agora ex-coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, pode voltar a ser julgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na próxima terça-feira (8), mesmo já afastado do cargo. Ele anunciou a sua saída na última terça (1), alegando problemas de saúde da filha.
As ações contra Dallganol no CNMP foram suspensas por determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, pouco antes do recuo tático do procurador. No entanto, foi encaminhando um recurso para que os processos possam continuar no colegiado.
O recurso será analisado pelo ministro Gilmar Mendes. A expectativa entre os conselheiros é a de que o Mendes julgue a questão em breve. Se o ministro acatar o recurso, o julgamento de Dallagnol poderá ocorrer já na primeira sessão do CNMP da próxima semana, que é no dia 8.
Uma das ações, a impetrada pela senadora Kátia Abreu, ficou enfraquecida porque pede o afastamento do procurador da força-tarefa por atos dele que visariam promoção pessoal, algo que já ocorreu. Outra foi movida por Renan Calheiros, que acusa Deltan de atacar o senador nas redes sociais para influenciar a eleição para a presidência do Senado.
Com informações da coluna da Mônica Bergamo