Datafolha: popularidade de Alckmin despenca

Pesquisa realizada nos dias 25 e 26 de novembro mostra que a popularidade do governador de São Paulo nunca esteve tão baixa. Apenas 28% do eleitorado paulista veem o desempenho do tucano como ótimo ou bom. A crise de água e a chamada “reorganização escolar” ajudam a entender a rejeição.

Escrito en NOTÍCIAS el
Pesquisa realizada nos dias 25 e 26 de novembro mostra que a popularidade do governador de São Paulo nunca esteve tão baixa. Apenas 28% do eleitorado paulista veem o desempenho do tucano como ótimo ou bom. A crise de água e a chamada “reorganização escolar” ajudam a entender a rejeição Por Redação* Pesquisa Datafolha realizada nos dias 25 e 26 de novembro mostra que a popularidade do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nunca esteve tão baixa. O levantamento revela que apenas 28% do eleitorado paulista veem o desempenho do tucano como ótimo ou bom. Essa é a menor taxa de aprovação ao longo dos quatro mandatos dele. A reprovação também é recorde: 30% dos entrevistados classificam a atuação do governador como ruim ou péssima. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. A situação é ainda mais grave quando os jovens são consultados. O índice de reprovação no grupo de 16 a 24 anos é de 36%. O mesmo acontece entre os mais escolarizados. Dos que possuem ensino superior, 43% avaliam o governo como ruim ou péssimo. “Reorganização escolar” Em relação às mudanças propostas no modelo escolar, que podem levar ao fechamento de 94 instituições de ensino, de cada dez eleitores, seis (61%) são contra as alterações promovidas pelo governo; cerca de três (29%) são favoráveis. A discordância chega a 69% entre os mais jovens. A maioria das pessoas ouvidas (55%) apoia as manifestações promovidas pelos estudantes contra a medida. O questionário foi feito antes da intervenção violenta de policiais na tentativa de conter os protestos dos adolescentes nas ruas. Crise Um terço dos entrevistados (33%) afirmou que o fornecimento de água foi interrompido ao menos uma vez no último mês, taxa que chega a 55% entre os moradores da região metropolitana de São Paulo. O índice é menor do que o apurado em fevereiro (44%), mas o que pode influenciar a piora da imagem do governador é a percepção de que sua administração esconde informações sobre o problema. Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil * Com informações da Folha de S. Paulo