De novo: Bolsonaro elogia Médici e Ustra em ato no Rio de Janeiro

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Parlamentar repetiu o gesto polêmico que fez durante o seu voto a favor do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados; antes mesmo da fala de Bolsonaro, manifestantes de direita, em frente sua casa, gritavam o nome do coronel Brilhante Ustra, primeiro militar a ser reconhecido como torturador pela Justiça brasileira Por Sul 21 Manifestantes fizeram neste domingo (1º) um ato em apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), em frente ao condomínio onde mora o parlamentar, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O ato, promovido pelo Movimento Direita, Já, foi realizado uma semana depois de um protesto contra o parlamentar, este coordenado pelo grupo Levante Popular, no mesmo local. Bolsonaro também participou do ato deste domingo e discursou para seus apoiadores. Antes mesmo do discurso começar, manifestantes gritaram o nome do coronel Brilhante Ustra,que foi chefe do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) em São Paulo, na época da ditadura militar. O militar, falecido em 2015, já havia sido homenageado pelo próprio Bolsonaro, durante seu voto a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril, na Câmara dos Deputados. A menção a Ustra, primeiro militar a ser reconhecido, pela Justiça, como torturador durante a ditadura, gerou críticas a Bolsonaro e foi um dos motivos pelos quais o grupo Levante Popular fez o protesto da semana passada. No discurso deste domingo, Bolsonaro voltou a exaltar o coronel Ustra, elogiou o presidente militar Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e criticou a presidenta Dilma. “Lula e Dilma não fizeram nada para o Brasil nos últimos 13 anos”, disse Bolsonaro.