Delator afirma que Alckmin negociou pessoalmente repasse de R$ 2 milhões para campanha de 2010

Carlos Armando Paschoal, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo, disse que o tucano entregou o cartão de visitas de seu cunhado Adhemar Ribeiro, que viria a ser o responsável por receber os recursos.

Escrito en POLÍTICA el
Carlos Armando Paschoal, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo, disse que o tucano entregou o cartão de visitas de seu cunhado Adhemar Ribeiro, que viria a ser o responsável por receber os recursos Por Redação Carlos Armando Paschoal, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo, afirmou em seu acordo de delação que Geraldo Alckmin (PSDB) acertou pessoalmente o repasse de R$ 2 milhões via caixa dois da empreiteira para sua campanha ao governo do estado, em 2010. Segundo Paschoal, o tucano entregou a ele o cartão de visitas de seu cunhado Adhemar Ribeiro, que viria a ser o responsável por receber os recursos. O vídeo com o relato foi liberado nesta quarta-feira (12) pelo Supremo Tribunal Federal. Outro executivo da Odebrecht, Benedicto Junior, chegou a dizer que as remessas eram “um pedido direto do Geraldo Alckmin" e que a construtora esperava ser favorecida em contratos do Metrô e de saneamento. BJ, como é conhecido, afirmou que a quantia paga foi de R$ 8,3 milhões. Desta vez, intermediada por Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB e ex-secretário de Planejamento. Outro delator, Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, relatou que Alckmin recebeu cerca de R$ 10 milhões de doação via caixa dois em 2010 e 2014. Com informações da Folha de S. Paulo Foto: Tamires Santos / Fotos Públicas