Depois da Globo pedir a cabeça de Moraes, Temer se encontra com o ministeriável Ayres Britto

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto teve uma reunião fora da agenda com Michel Temer neste domingo neste domingo (15), no Palácio do Jaburu, em Brasília. Encontro aconteceu no momento em que o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vem sendo pressionado em razão da crise no sistema penitenciário que já deixou mais de 111 mortos apenas nos primeiros 15 dias do ano. Ayres Britto foi cotado para assumir a pasta antes que Temer optasse por colocar Moraes no cargo, dentro da cota do PSDB paulista.

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto teve uma reunião fora da agenda com Michel Temer neste domingo (15), no Palácio do Jaburu, em Brasília. Encontro aconteceu no momento em que o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vem sendo pressionado em razão da crise no sistema penitenciário que já deixou mais de 111 mortos apenas nos primeiros 15 dias do ano. Ayres Britto foi cotado para assumir a pasta antes que Temer optasse por colocar Moraes no cargo, dentro da cota do PSDB paulista. Da Redação com Informações da Revista Época O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto teve uma reunião fora da agenda com Michel Temer neste domingo (15), no Palácio do Jaburu, em Brasília. Encontro aconteceu no momento em que o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vem sendo pressionado em razão da crise no sistema penitenciário que já deixou mais de 111 mortos apenas nos primeiros 15 dias do ano. Ayres Britto foi cotado para assumir a pasta antes que Temer optasse por colocar Moraes no cargo, dentro da cota do PSDB paulista. Apesar da pressão sobre o titular da pasta da Justiça, assessores de Temer dizem que o encontro entre ele e o ex-ministro foi para, não apenas discutir a crise do sistema penitenciário, mas também para que o ex-ministro do STF ajude a superar as diferenças entre o governo e a presidente da Corte, ministra Carmen Lúcia. O protagonismo e as posições adotadas pela ministra, em especial na crise do sistema penitenciário e na renegociação das dívidas estaduais, tem gerado uma desconfiança cada vez maior de membros da cúpula do governo Temer com o Poder Judiciário. Um dos últimos atritos entre o governo e a presidente do STF, aconteceu quando Carmen Lúcia concedeu decisões liminares que permitiram o desbloqueio de R$ 337 milhões depositados em contas do governo do Rio de Janeiro e que era reclamadas pela União para a quitação de dívidas. Decisão irritou profundamente o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que viu a ação como um risco para política de ajuste fiscal. Reportagem de capa da revista Época, do grupo Globo, classifica Alexandre de Moraes como "o homem errado no lugar errado".