Deputado que tatuou o nome de Temer é investigado por receber dinheiro de funcionários fantasmas

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Na última sexta-feira (28), o procurador-geral da República reiterou seu pedido ao STF para que o parlamentar Wladimir Costa seja condenado por peculato. Processo está em fase final  Por Redação* O fiel escudeiro de Temer, deputado Wladimir Costa (SD-PA), que tatuou o nome do peemedebista no ombro, pode ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos próximos dias, por peculato. Na última sexta-feira (28), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou à corte seu pedido para que Costa seja condenado. Ele é investigado pelo crime de peculato por, supostamente, ficar com o salário de "funcionários fantasmas" de seu gabinete. A investigação tem como base uma denúncia de um ex-funcionário de Wladimir, que trabalhava como cinegrafista em seu programa televisivo no Pará. Quando eleito, o funcionário foi nomeado como seu assessor na Câmara. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o deputado e um irmão seu ficaram com o salário de três pessoas que recebiam como servidores do gabinete parlamentar sem trabalhar entre 2003 e 2005. Quebras de sigilo bancário e perícias apontam que os funcionários que não trabalhavam sacavam os salários de forma integral e, nas mesmas datas dos saques, havia depósitos nas contas de Wladimir e do irmão. O processo está em fase final e agora só resta a manifestação final da defesa do deputado, que nega as acusações e desafia o Ministério Público a provar que recebeu o dinheiro de forma ilegal. *Com informações do jornal O Globo