Diálogos confirmam: jovem do DF tinha a intenção de reproduzir naja em cativeiro

Perguntado por um amigo se ia vender a serpente, o jovem respondeu: “Quero reproduzir"

Cobra Naja que atacou estudante (Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília)
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A Polícia Civil do Distrito Federal, analisando diálogos do celular do estudante de medicina, Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, encontrou uma conversa reveladora: “você vai vender ela (a naja)"?, pergunta um interlocutor, ao que o jovem responde: “quero reproduzir”. Para a polícia não resta dúvidas de que Pedro pretendia vender os filhotes da serpente asiática.

Pedro Henrique gerou polêmica em todo o Brasil ao ser picado por uma naja em Brasília. Descobriu-se mais tarde que a serpente pertencia ao rapaz, que a criava, de forma clandestina, em sua casa na cidade-satélite do Guará.

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Preso com mais dez comparsas, Pedro foi indiciado por tráfico de animais, associação criminosa e exercício ilegal da medicina.

Para o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP do Gama, foi elucidado “um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”.