Dilma diz que Mercosul adotará "medidas cabíveis" contra espionagem americana

Presidenta brasileira também saudou o retorno do Paraguai ao bloco econômico

Presidentes se reuniram e atacaram espionagem americana (Foto: Agência Brasil)
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Presidenta brasileira também saudou o retorno do Paraguai ao bloco econômico Por Igor Carvalho [caption id="attachment_26905" align="alignleft" width="300"] Presidentes se reuniram e atacaram espionagem americana (Foto: Agência Brasil)[/caption] Durante a reunião da cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que os países sul-americanos devem adotar “medidas cabíveis” para evitar novos casos de espionagens americanas. Para a presidenta, devem ser respeitadas a soberania dos países e a privacidade dos cidadãos. “Esse é o momento para demarcar um limite do Mercosul”. Dilma também saudou a “decisão de rechaço” adotada pelo bloco sul-americano e lembrou que a espionagem americana “fere nossa soberania e atinge os direitos individuais inalienáveis de nossa população.” Dilma também afirmou que os "países latino-americanos foram ofendidos” quando Itália, Portugal e França restringiram seu espaço aéreo, não permitindo que o avião do presidente boliviano, Evo Morales, pousasse em seus países. A medida foi tomada após uma suspeita de que o governante levava em sua aeronave o ex-técnico da CIA Edward Snowden, que é procurado pelos EUA. Paraguai A presidenta falou sobre o provável retorno do Paraguai ao bloco econômico. “O Paraguai e o povo paraguaio são partes essenciais no destino do Mercosul. Queremos tê-los de volta.” O Paraguai foi afastado do Mercosul em junho 2012, após o golpe que retirou do poder o presidente Fernando Lugo. A posse do novo presidente eleito, Horácio Cartes, servirá de mote para o retorno do país ao bloco econômico.