Os seis dinamarqueses que foram condenados a penas de dois e seis meses de prisão por tentarem apoiar simbolicamente as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) continuarão com sua solidariedade com a guerrilha e reiteraram que buscarão o reconhecimento político dos rebeldes.
Ulrik Kohl, membro da empresa Fighters and Lovers, disse em entrevista publicada hoje pelo jornal colombiano "El Espectador" que é "necessário o reconhecimento político da insurgência para que haja diálogos e o fim do conflito".
"Outros setores, como a Organização das Vítimas do Fascismo da Segunda Guerra Mundial e os sobreviventes dos campos de concentração dos nazistas, entre outros, estão apoiando a insurgência colombiana. Nós continuaremos fazendo músicas, fragrâncias, bonés", disse.
A Fighters and Lovers foi fechada em 2006 pela Polícia dinamarquesa, que deteve sete pessoas vinculadas a ela após anunciar que destinaria parte da venda de camisetas a uma emissora de rádio das Farc e a uma oficina de impressão da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
Kohl acrescentou que outros movimentos de solidariedade em seu país vêem com preocupação o assassinato de sindicalistas (40 apenas este ano) e acrescentaram que, enquanto as injustiças sociais continuarem, seguirá "a solidariedade com os movimentos populares na Colômbia".
Dinamarqueses são condenados por apoio às Farc
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