Direitos Humanos em 2 minutos

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Série de doze vídeos curtos aborda temas relacionados à área dos direitos humanos de forma acessível e lúdica. Confira o primeiro, sobre violência de gênero

Por Redação

Foi ao ar no início desta semana o primeiro vídeo de uma série de doze do projeto Direitos Humanos em 2 minutos (DH2). A ideia é explicar, de forma acessível, temas como racismo, migração, direitos territoriais, mudanças climáticas, mobilidade urbana, entre outros.

A iniciativa da Desvio Produções em parceria com o Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc, foi viabilizada por meio do apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC do Governo do Distrito Federal (GDF), e conta com os atores Iara Pietricovsky e Alexandre Ribondi, que dividem a direção do projeto.

"O projeto surgiu de um desejo particular de articular essa militância e ativismo que sempre tive na área de direitos humanos com o teatro, porque sou atriz desde os 14 anos", diz Iara Pietricovsky, que também faz parte do Colegiado de Gestão do Inesc. "Um dia, vendo vídeos no The New York Times de peças teatrais que fazem propagandas em três ou quatro minutos nas quais o ator fala um pedaço da peça que está fazendo, tive uma inspiração: também poderia fazer dramatizações sobre temas de direitos humanos em dois, três minutos", relembra.

Além dos vídeos, o projeto produziu uma cartilha sobre direitos humanos, contendo os principais conceitos e legislações relativas às temáticas dos vídeos. O objetivo é que o material seja "uma fonte para professores, alunos e movimentos sociais interessados em discutir direitos humanos de maneira transformadora".

Iara Pietricovsky ressalta a importância de tratar dos temas relacionados aos direitos humanos em um contexto no qual a ameaça de retrocesso nessa área é evidente. "Eu, como uma pessoa de teatro, ativista, penso em como falar com as pessoas [sobre direitos humanos], como chegar nelas e dizer 'olha o que está acontecendo, muitos dos que estão dentro do Congresso Nacional estão nos levando pro abismo. Esses vídeos são um desejo de falar de outra maneiras, pelo coração, pelas risadas, usar os instrumentos da dramaturgia pra ver se as pessoas se sensibilizam. As trincheiras são muitas, mas, no momento, estamos lutando nessa trincheira", diz.

Confira o primeiro vídeo, que fala sobre violência de gênero.