“A discriminação é um câncer que corrói a sociedade”, diz Dilma ao criticar a homofobia

Momentos antes de comício realizado na zona sul de São Paulo, a presidenta e candidata à reeleição se reuniu com o movimento LGBT e declarou que o Brasil não tolera mais atos de homofobia.

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Momentos antes de comício realizado na zona sul de São Paulo, a presidenta e candidata à reeleição se reuniu com o movimento LGBT e declarou que o Brasil não tolera mais atos de homofobia Por Redação A presidenta e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), se reuniu nesta segunda-feira (30) com lideranças do movimento LGBT e voltou a declarar que ela e seu governo são “contra a homofobia” e que o “Brasil atingiu um nível de civilidade que não pode mais conviver com a discriminação e a violência”. A candidata também falou sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo e que, segundo ela, “no Brasil leis e decisões do STF estão aí para serem obedecidas”. Rousseff afirmou que as decisões do Supremo Tribunal Federal que garantem os direitos civis para homossexuais (herança e adoção) já são adotados pelo governo federal e declarou que “essa é uma questão que não está em discussão”. Em vídeo divulgado pela campanha de Dilma Rousseff, a candidata comenta a declaração de Levy Fidelix (PRTB), que no último debate, exibido pela TV Record, convocou a "maioria a se levantar contra a minoria". "Eu acho que é um absurdo. E é algo que não compadece com o tamanho desse país e o que nós queremos para ele. Eu acho que a questão da discriminação, da homofobia, é uma questão de civilidade, civilizatória. É impossível um país admitir isso, se isso for algo que todos nós compreendamos do fundo do coração e da alma que a discriminação, ela é um câncer, ela corrói a sociedade", criticou Rousseff. Participaram do encontro com a presidenta: Arte Gay Jovem, Juventude Trans, Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), Rede AFro LGBT, Unegro LGBT, Movimento Negro Unificado e Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e Mães Pela Igualdade. Foto: Coligação Com a Força do Povo