16 horas de trabalho por dia: Doria é alvo de seis ações trabalhistas movidas por seus ex-seguranças

Escrito en NOTÍCIAS el
Os profissionais, que trabalharam como "guarda-costas", do tucano pedem à empresa de Doria, a Doria Associados, indenizações relativas a horas extras, salários, adicional noturno e verbas rescisórias que não foram pagas. Um dos seguranças diz que chegou a trabalhar mais de 16 horas por dia e que nunca recebeu por isso. Advogados do empresário disseram que ele "estava passando por dificuldades financeiras” Por Redação O candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PDSB), é alvo de ações trabalhistas movidas por seis ex-seguranças que prestaram serviços ao candidato entre 2012 e 2013 e fizeram a escolta dele e de seus familiares. As informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo apontam que os ex-seguranças do tucano pedem à empresa de Doria, a Doria Associados, indenizações relativas a horas extras, salários, adicional noturno e verbas rescisórias que não foram pagas. Um dos seguranças diz que chegou a trabalhar mais de 16 horas por dia e que nunca recebeu por isso. “Entrei na Justiça contra ele e a Provise. Eu trabalhava mais do que 16 horas por dia quando a gente ia para Campos de Jordão (onde Doria tem uma casa de campo). Durante o dia eu fazia segurança da família e à noite levava o filho mais velho para a balada. Saí com uma mão na frente e outra atrás”, disse o segurança Clayton Dias. Segundo ele, a Doria Associados chegou a tentar um acordo em uma das audiências no Fórum Trabalhista e que lhe ofereceram R$ 40 mil, mas no entendimento do Fórum a dívida era maior que isso. Os advogados do tucano alegaram que ele "estava passando por dificuldades financeiras”. “Pelo cálculo do Fórum, a dívida era maior que isso. Fiz então uma contraposta de pagarem em de dez parcelas, mas os advogados de Doria disseram que ele estava passando por dificuldades financeiras”, comentou Dias. Nos processos, os seguranças alegam que as folgas não eram respeitadas e que quando estavam em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, chegavam a ficar até 30 dias sem descanso. Os seguranças foram contratados por meio de uma terceirizada chamada Provise, que faliu em 2013 e não pagou os funcionários. Como Doria contratou a empresa, a Justiça entendeu que ele tinha “responsabilidade solidária” no processo e determinou que ele saldasse as pendências.