Doria vai à Justiça contra Sara Winter e liga bolsonarista ao nazismo

A apoiadora do presidente já é alvo do inquérito das fake news no STF e coordena acampamento paramilitar em Brasília; ela xingou o governador de São Paulo de “oportunista", "sádico", "covarde" e "botox ambulante”

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O governador João Doria (PSDB) vai apresentar nesta segunda-feira (1) uma notícia crime para pedir a instauração de inquérito policial com o objetivo de apurar 31 crimes de difamação e 1 de ameaça contra ele no Twitter, feitos pela ativista de extrema-direita Sara Winter.

No pedido assinado pelo advogado Fernando José da Costa, há menção ao fato de Sara Fernanda Giromini (o verdadeiro nome de Sara Winter) ser filiada ao DEM, partido do vice governador Rodrigo Garcia. Segundo o documento, a escolha da ativista por esse nome coincide com Sarah Winter Donville Taylor, que foi espiã de Hitler e membro da União Britânica de Fascistas no século XX.

A notícia crime também inclui um post de Sara no Facebook no qual ela disse que foi treinada na Ucrânia e que "chegou a hora de ucranizar", em referência aos movimentos neonazistas da Ucrânia, além de fotos dela com o presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

A ativista é uma das líderes do acampamento 300 pelo Brasil, em frente ao Palácio do Planalto. O grupo tem integrantes armados e prega bandeiras antidemocráticas.

Em postagens no Twitter, a militante xinga Doria de "oportunista", "sádico", "covarde" e "botox ambulante", entre outros.

Sara Winter é um dos principais alvos da operação da Polícia Federal realizada no último dia 27 de maio, no âmbito do inquérito que investiga a rede de fake news bolsonarista, no Supremo Tribunal Federal.

Depois da ação da PF, ele gravou um vídeo no qual disse que vai "infernizar" a vida do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito, e também tem desafiado as autoridades a prendê-la.

Mais cedo, na tarde desta segunda (1), ao receber uma intimação para depor na PF, ela gravou um vídeo em que diz diz que não vai cumprir a ordem judicial: “me nego a ir nessa bosta”.

Com informações do jornal Correio Brazilience