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O advogado Edu Goldenberg foi à Justiça para pedir que o Ministério da Saúde recolhesse quase 170 unidades de um remédio entregue a mais a um cliente seu.
Ele contou ao Metrópoles que seu cliente tem um problema hormonal e precisa fazer reposição com um medicamento que custa R$ 1,3 mil a ampola. Depois de ter o fornecimento interrompido algumas vezes, o paciente finalmente recebeu o medicamento: chegaram em sua casa 180 unidades do remédio de uma só vez, o suficiente para 15 anos de tratamento.
O paciente utiliza apenas uma ampola por mês e o remédio só tem validade de um ano, ou seja, só 12 unidades poderiam ser utilizadas. O prejuízo aos cofres públicos seria de R$ 218,4 mil.
O ministério confirmou o erro. Segundo eles, o problema teria sido uma “incompatibilidade entre as unidades de medida”.
Segundo Goldenberg, o ministério ordenou o recolhimento nesta quinta (6). 168 foram recolhidas e recuperadas pela União.
“Os procedimentos foram realizados levando em conta a quantidade de UI (Unidade Internacional) necessárias ao atendimento ao paciente. Entretanto, a dispensação do medicamento ocorre em outro sistema, que utiliza como padrão a unidade de medida de frasco, para execução de suas tarefas”, declarou a assessoria ao Metrópoles.