Em Auschwits, Papa pede perdão “por tamanha crueldade”

Francisco está na Polônia para celebrar a Jornada Mundial da Juventude e visitou os campos de concentração de Auschwits e Birkenau.

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Francisco está na Polônia para celebrar a Jornada Mundial da Juventude e visitou os campos de concentração de Auschwits e Birkenau Por Redação O Papa Francisco se tornou, nesta sexta-feira (29), o terceiro líder da Igreja católica a visitar campos de concentração. Antes dele, passaram os papas João Paulo II e Bento XVI. Em Auschwits, Francisco escreveu no livro de honra às vítimas, em espanhol, “Senhor, tenha piedade do teu Povo. Senhor, perdoa tamanha crueldade”. O motivo da viagem à Polônia é a celebração da Jornada Mundial da Juventude naquele país. Ainda no campo de concentração, o Papa recebeu a visita de 12 sobreviventes do Holocausto, que lhe levaram alguns presentes, como uma vela e uma foto para ser autografada. O papa conversou e beijou todas as pessoas do grupo, que incluía uma mulher de 101 anos. Além disso, o argentino visitou a cela do monge franciscano Maksymilian Kolbe, que foi canonizado por João Paulo II. Em julho de 1941, o diretor do campo de concentração ordenou que dez prisioneiros morressem de fome por terem tentado fugir. O monge, então, se ofereceu para morrer no lugar de um deles. Foi morto com uma injeção letal, mas o homem que ele salvou sobreviveu à Guerra.