Em campanha, Huck diz que "marxismo e liberalismo não deram certo" e que atende à "convocação geracional"

Ao melhor estilo populista liberal, Huck criticou a "polarização" na política em evento do jornal Estadão e disse que sua maior preocupação é com a "perpetuação da desigualdade"

Luciano Huck (Foto: Divulgação)
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Em pré-campanha para a disputa presidencial em 2022, o apresentador da Globo, Luciano Huck já fala como político e, em meio a uma série de bravatas, afirmou que "o marxismo e o liberalismo não deram certo". "Só vai conseguir cuidar das pessoas quem pagar suas contas. O marxismo, o liberalismo não deram certo. Sem as contas organizadas você não consegue realizar seus sonhos", disse, em discurso extremamente liberal durante evento promovido nesta quarta-feira (30) pelo jornal O Estado de S.Paulo. Huck afirmou que sua candidatura "não é um projeto pessoal, nem de poder". "Estou aqui mais por uma convocação geracional do que qualquer outra coisa", disse ele, ressaltando que ouve a voz das ruas, minimizando pesquisas de intenção de voto. Populismo Ao melhor estilo populista liberal, Huck criticou a "polarização" na política e disse que sua maior preocupação é com a "perpetuação da desigualdade". "Rodei tudo, eu vi tudo. Fui à Amazônia profunda, na fronteira da Venezuela? Não consigo passar pelo problema e não me sentir parte dele. A gente vive num país muito desigual e, se não fizermos nada, teremos a perpetuação da desigualdade", afirmou, confessando que usou da sua profissão, como apresentador de uma concessão pública de TV - a Globo - para conhecer o "Brasil profundo".