Em coro com Bolsonaro, véio da Havan chama coronavírus de "histeria" e ameaça demissão em massa durante live

"Pra mim, Luciano, é muito simples. Então, eu simplesmente fecho as lojas, cancelo os pedidos de todos os meus fornecedores. Tenho dinheiro para pagar tudo e vai sobrar dinheiro no meu bolso. E aí eu vou pegar e vou pra praia. Né? E quem sabe eu tenha que mandar 22 mil colaboradores embora", diz o véio da Havan

Jair Bolsonaro e Luciano Hang - Foto: Reprodução/Twitter
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Em coro com Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang, o "véio da Havan", publicou uma live na última quinta-feira (19) em que classificou a pandemia de coronavírus como histeria e ameaçou demitir 22 mil "colaboradores" de suas lojas.

"Pessoal, o que nós estamos vendo nesse país hoje é uma histeria que não deveria estar acontecendo", diz o empresário, citando uma série de fake news comparando o Brasil com a Itália, onde segundo ele, morreram pessoas com "idade média de 80 anos". "Eu falei para o meu pessoal aqui, nós vamos pegar a gripe e não vai ter problema", ressaltou.

O empresário diz ainda que "para ele", a questão é simples, ameaçando fechar as lojas e demitir 22 mil empregados. "Se perder o emprego pode demorar de 5 a 10 anos para conseguir um novo emprego", diz Hang, antes de iniciar as ameaças.

"Pra mim, Luciano, é muito simples. Então, eu simplesmente fecho as lojas, cancelo os pedidos de todos os meus fornecedores. Tenho dinheiro para pagar tudo e vai sobrar dinheiro no meu bolso. E aí eu vou pegar e vou pra praia. Né? E quem sabe eu tenha que mandar 22 mil colaboradores embora. E 1 emprego no comércio é cinco para trás (na indústria). Então, se eu tenho 22 mil colaboradores, eu tenho 120 mil pessoas dependendo da Havan", diz ele.

https://www.facebook.com/LucianoHangOficial/videos/427754121397210/