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Em resposta ao pedido protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, Jair Bolsonaro afirmou que não teve a "intenção de ofender quem quer que seja" com a polêmica declaração sobre a morte do pai do jurista, que foi assassinado pela ditadura militar. As informações são do portal Uol deste sábado (24).
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"Não tive qualquer intenção de ofender quem quer que seja, muito menos a dignidade do interpelante ou de seu pai", declarou Bolsonaro ao STF, em documento produzido pela Advocacia Geral da União.
Bolsonaro mentiu ao dizer que Fernando, pai de Felipe, foi morto por "terroristas de esquerda". Ativista de esquerda, Fernando Santa Cruz foi preso pelo regime em 22 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro, e morto no mesmo ano pelos militares em um local que ficou conhecido como “Casa da Morte”, em Petrópolis, na região serrana do Rio.
Na representação ao STF, Bolsonaro disse que "no tocante à forma pela qual teria ocorrido a morte do pai do interpelante, limitei-me a expor minha convicção pessoal em função de conversas que circulavam à época". A AGU pediu que o caso seja arquivado.