Em português sofrível, Eduardo Bolsonaro defende Weintraub e ataca Haddad após editorial do Estadão

A direita bolsonarista reagiu ao editorial do Estadão pedindo a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, com a hastag #WeintraubFICA

Eduardo Bolsonaro dá entrevista como líder da bancada do PSL na Câmara (Reprodução)
Escrito en POLÍTICA el
A direita bolsonarista reagiu ao editorial do Estadão desta terça-feira (19) pedindo a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, com a hastag #WeintraubFICA. O deputado federal, Eduardo Bolsonaro, foi um do que tuitou. Em seu habitual português sofrível, sugeriu que o jornalão estaria “com saudades dos magníficos ministros da educação anteriores, como o tricampeão em provas fracassadas do ENEM”. A referência era ao ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, o mais bem avaliado do governo Luiz Inácio Lula da Silva. “É, pedir não custa nada, pode no máximo custar uma vergonha Estadão deve estar com saudades dos magníficos ministros da educação anteriores, como o tricampeão em provas fracassadas do ENEM, que disse que ‘quem salva uma vida, salva o mundo inteiro (...) é bíblico’” Em seu editorial, com o nome de “Linha vermelha”, o Estadão exige a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub. De acordo com o jornalão paulistano, “sua errática gestão – se assim pode ser chamada – à frente de um dos mais importantes Ministérios já seria razão suficiente para sua substituição por quadros mais qualificados, e estes não faltam no País”. O texto recorda que “até para os padrões do bolsonarismo – que estabeleceu novo patamar de insalubridade nas redes sociais – o ministro cruzou a linha vermelha”.