Entregadores antifascistas, motoristas de aplicativos e frente Povo Sem Medo protestam em São Paulo

O ato bloqueou parte da Marginal Tietê e da Avenida João Dias; a manifestação faz parte da preparação para o Dia Nacional de Mobilização que vai pautar auxílio emergencial de R$ 600 e lockdown nacional por 15 dias

Protesto do MTST e entregadores por aplicativos em São Paulo (Foto: Comunicação MTST)
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A frente Povo Sem Medo, os Entregadores Antifascistas e motoristas de aplicativos realizaram uma manifestação nesta terça-feira (23), às 7h da manhã. Os manifestantes bloquearam parte da Marginal Tietê e na Avenida João Dias. Os manifestantes cobraram auxílio emergencial de R$ 600, denunciaram os aumentos abusivos dos combustíveis e defenderam melhores condições aos trabalhadores de aplicativos.

O ato faz parte da preparação para o Dia Nacional de Mobilização, que será realizado a partir desta quarta-feira (24), pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. Um dos objetivos das mobilizações, que devem ocorrer em todo o país, é a adoção de um lockdown nacional de 15 dias e vacinação em massa.

Documento divulgado pelas frentes chama atenção para o descontrole da pandemia, o encarecimento dos alimentos e o aumento do desemprego.

Foto: Comunicação MTST

"Além do agravamento da pandemia e cerca de três mil mortes diárias, brasileiros e brasileiras sofrem com a alta no preço dos alimentos e do gás de cozinha, com o aumento do preço dos combustíveis – já são seis reajustes, apenas em 2021 —, a crise econômica, o desemprego e o consequente empobrecimento da população, que lida com a volta da fome e da miséria no país. Frente a esse cenário calamitoso e com três meses de atraso, o governo federal e sua base propõem o pagamento de um auxílio emergencial irrisório, que não cobre 1/3 do valor da cesta básica", diz a nota.

Foto: Comunicação MTST

Os grupos também atentam para o fato de que os trabalhadores de aplicativos e essenciais "continuam se arriscando sem o amparo necessário". Os protestos também visam a pressionar o Congresso Nacional para que vote o Projeto de Lei 1665/2020, que atende parte das demandas dos trabalhadores de aplicativos, mas que segue engavetado.

Foto: Comunicação MTST

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