Erro da Reuters gera mobilização de internautas contra blindagem da mídia tradicional

Em segundo lugar nos "trending topics" do Twitter, a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor ironiza a gafe da agência de notícias, que publicou uma entrevista com FHC contendo uma suposta sugestão do repórter ao editor para que se tirasse a parte que menciona que os esquemas de corrupção na Petrobras aconteciam durante o "governo tucano". Confira alguns dos tuítes

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Em segundo lugar nos "trending topics" do Twitter, a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor ironiza a gafe da agência de notícias, que publicou uma entrevista com FHC contendo uma suposta sugestão do repórter ao editor para que se tirasse a parte que menciona que o esquema de pagamento de propina na Petrobras acontecia também durante o "governo tucano". Confira alguns dos tuítes Por Redação Uma gafe da agência de notícias Reuters está gerando repercussão nas redes sociais. Nesta segunda-feira (23), o veículo publicou em seu site uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a suposta sugestão que o repórter fez à edição, em um primeiro momento, passou despercebida e não foi retirada do texto. "Podemos retirar, se achar melhor", escreveu o jornalista, entre parênteses, logo após um parágrafo que falava sobre a corrupção na Petrobras ao longo do "governo tucano". "Entretanto, um dos delatores de esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas na Petrobras começou em 1997, durante o governo tucano (podemos tirar, se achar melhor)", escreveu o repórter. reuters 2 A gafe foi rapidamente corrigida, mas não a tempo de não ser registrada por inúmeros internautas. Eles  estão a utilizando para fazer críticas à forma como a imprensa tradicional lida com o caso da Petrobras. A hashtag #?odemosTirarSeAcharMelhor está em segundo lugar nos "trending topics" do Twitter  às 16h30, satirizando veículos como a TV Globo, que raramente ou quase nunca mencionam o nome de FHC, Aécio Neves ou mesmo do PSDB para tratar das pautas de corrupção. Procurada, a Reuters não se posicionou sobre o caso até a publicação desta matéria. Confira alguns tuítes e ironias feitas com a hashtag.