“Estou muito preocupada com o programa da Marina”, diz Dilma

Em pronunciamento no Palácio da Alvorada, presidenta criticou propostas da candidata do PSB relacionadas às indústrias naval e automobilística.

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Em pronunciamento no Palácio da Alvorada, presidenta criticou propostas da candidata do PSB relacionadas às indústrias naval e automobilística Por Redação Neste domingo (31), a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou que o programa de governo da candidata pelo PSB à presidência, Marina Silva, a deixa preocupada quanto à geração de empregos no país. Ela fez um breve pronunciamento na coletiva de imprensa convocada no Palácio da Alvorada e chamou a atenção para a fragilidade das propostas de Marina, principalmente nos setores das indústrias naval e automobilística. A presidenta destacou que, durante o seu governo, o número de empregos cresceu nas duas áreas e 12 fabricantes de veículos ampliaram investimentos no Brasil, como as alemãs Audi e BMW e a japonesa Nissan. “Fico muito preocupada e queria dizer que eu não fui eleita para desempregar ou reduzir a importância da indústria, principalmente aquela que pode ser uma indústria que tenha grande absorção de tecnologia e inovação, e não serei reeleita para isso", destacou. Na entrevista, Dilma disse que não pretende desempregar trabalhadores no país. Em discursos de campanha, ela tem reafirmado que seu governo gerou cerca de 5 milhões de empregos e, somado com o mandato do ex-presidente Lula, o Brasil criou 20 milhões de postos formais de trabalho nos últimos 12 anos. "Minha proposta vai ser criar empregos e assegurar que os empregos sejam cada vez mais qualificados, tanto na indústria automobilística e na indústria naval, que é o que vem acontecendo", completou. Ela defendeu, ainda, a instalação de laboratórios para desenvolver pesquisas voltadas para os produtos nacionais. Segundo a candidata, a indústria naval brasileira é a quarta maior do mundo e passou de 2,5 mil empregados, no início dos anos 2000, para 81 mil neste ano, podendo chegar a 100 mil em 2015. E falou também sobre abertura de fábricas de automóveis no país. Foto de capa: YouTube/Reprodução