França, Alemanha, Portugal e Canadá terão protestos em solidariedade aos manifestantes de SP

Indignados, brasileiros e estrangeiros declaram apoio ao Movimento Passe Livre e se reúnem na próxima terça (17)

Na última quarta-feira, 12, estudantes já fizeram um protesto de apoio ao MPL em Paris, onde se encontravam Alckmin e Haddad. Mobilização agora acontecerá em diversos países (Foto: Bia Barbosa)
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Indignados, brasileiros e estrangeiros declaram apoio ao Movimento Passe Livre e se reúnem na próxima terça (17) 

Do Opera Mundi 

[caption id="attachment_25373" align="alignleft" width="300"] Na última quarta-feira, 12, estudantes já fizeram um protesto de apoio ao MPL em Paris, onde se encontravam Alckmin e Haddad. Mobilização agora acontecerá em diversos países (Foto: Bia Barbosa)[/caption]

A noite de violência policial no centro de São Paulo nesta quinta-feira (13/06) ecoou ao redor do mundo. Brasileiros, em parceria com nativos de diversos países, prometem para a próxima terça-feira (18) um ato de repúdio à Polícia Militar e de solidariedade aos que sofreram algum tipo de agressão.

Residentes de França, Alemanha, Portugal e Canadá estão entre os países que estão se organizando por meio do Facebook para uma manifestação chamada “democracia não tem fronteiras”. “Contra precariedade do transporte público e a política repressora do governo, por meio de ações violentas da polícia”, descreve a página oficial do movimento.

"O povo de São Paulo, Rio e em algumas outras grandes cidades do Brasil tomou as ruas para protestar contra o que era algo aparentemente trivial no início, mas que acabou se tornando uma luta a favor de uma melhor qualidade de vida e igualdade no país", afirmam os organizadores do evento na Alemanha.

Na França, as críticas são para Geraldo Alckmin, que “parabenizou a polícia por disciplinar os manifestantes”, e o prefeito Fernando Haddad, porque “se recusa a dialogar”. “Mesmo que tenhamos um oceano de distância, nós, brasileiros no exterior, queremos demonstrar nossa recusa em aceitar a violência militar contra os protestos democráticos no Brasil. Contra a repressão policial contra a barbárie dos governantes”, postaram os organizadores do evento no Facebook