Francisco Carlos Teixeira desiste da GloboNews por criminalização de movimento social

Para professor da UFRJ, o jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país

Francisco Carlos Teixeira (Foto: Reprodução/GloboNews)
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Para professor da UFRJ, "o jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país"  Da Redação [caption id="attachment_34732" align="alignleft" width="300"] Francisco Carlos Teixeira (Foto: Reprodução/GloboNews)[/caption] Francisco Carlos Teixeira, professor de História Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desistiu da GloboNews, de quem era colaborador. “Eu não posso aceitar e eu não posso estar presente em num processo onde há uma criminalização do movimento social”, afirmou o docente. A declaração foi dada ao programa PCOTV, do Partido da Causa Operária (PCO). Para Teixeira, “acusação de baderna e vandalismo ela é política, moral e penal, porque na verdade vandalismo é um artigo da Lei 9.072, que está incorporado ao Código Penal”. Portanto, para o professor há uma tentativa de criminalizar o Black Block e esse serviço “não cabe ao jornalista fazer.” O professor condena a lógica de narração dos fatos da mídia, e aponta erros na cobertura jornalística. “O jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país.”