Freixo: "As rachadinhas não são um esquema de Flávio, mas da família Bolsonaro"

O deputado comentou sobre as revelações trazidas pela Folha de S. Paulo que mostram o “modelo de gestão” do clã

Marcelo Freixo | Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) comentou na tarde deste domingo (5) sobre o levantamento da Folha de S. Paulo que mostra que o presidente Jair Bolsonaro abrigou em seu gabinete na Câmara dos Deputados nove ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro, seu filho mais velho, investigados por “rachadinha”.

"A movimentação suspeita nos cargos e salários do gabinete de Jair Bolsonaro quando ele era deputado mostram que as rachadinhas não são um esquema de Flávio, mas da família", afirmou o deputado.

"Nove assessores do 01 que estão sendo investigados eram lotados no gabinete de Jair na Câmara", completou Freixo.

A investigação conduzida pelos jornalistas Ranier Bragon e Camila Mattoso, da Folha, aponta que Bolsonaro empregou cerca de 350 funcionários em cargos comissionados, o que revela um “modelo de gestão” que “incluiu ainda exonerações de auxiliares que eram recontratados no mesmo dia, prática que acabou proibida pela Câmara dos Deputados sob o argumento de ser lesiva aos cofres públicos”.

Entre os assessores contratados por Bolsonaro está Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, que teria passado por oscilações salariais no gabinete até ser demitida, em 15 de outubro de 2018, mesmo dia em que seu pai foi exonerado por Flávio. Ao mesmo tempo em que Nathália estava registrada como assessor de Bolsonaro em Brasília, ela dava aulas como personal trainer no Rio de Janeiro.

https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1279852745634308097