Game que simulava estupros tem venda interrompida

Venda foi interrompida após protesto de organização de direitos humanos de Nova York

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Venda foi interrompida após protesto de organização de direitos humanos de Nova York Por Redação O jogo japonês RapeLay (que em português significa “estupro”), teve interrompida sua venda na internet e sua distribuição na última sexta-feira, 15. O game, desenvolvido pela empresa Illusion, tinha como objetivo molestar mulheres e estações de metrô e em parques da cidade. Caso o jogador encontrasse sua vítima nua e chorando, ele teria a possibilidade de molestar suas duas filhas e obrigá-las a abortar. A venda foi interrompida após a organização de direitos humanos Equality Now, de Nova Iorque, ter iniciado uma campanha e um abaixo-assinado contra o presidente da Illusion e contra o próprio primeiro-ministro do Japão. O game, entre outros “hentai games”, viola o cumprimento da Convenção pela Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) da ONU. O desenvolvedor do jogo argumentou na semana passada que a venda do jogo era legal dentro do Japão e que os produtos de sua empresa não estava autorizados a serem vendidos em outros países. No entanto, o game estava sendo negociado pela internet e chegou a ser encontrado nas ruas da Santa Efigênia, na capital paulista, e seu valor variava entre R$ 10 e R$ 20. O pacote completo, que inclui um DVD com história em quadrinhos, custava R$ 120. Apesar se sua venda ter sido banida, o jogo ainda está disponível em sites de compartilhamento de dados. O game, além de mostrar casos de abusos sexuais contra a mulher, mostra casos de pedofilia. Uma das filhas da vítima, quando encontrada pelo jogador, está vestida com uniforme de colegial. A outra, com aparência de dez anos, é estuprada em um quarto com ursinhos de pelúcia. Ao engravidarem, o jogador tem que obrigar as meninas a abortar, caso contrário as meninas podem arremessar o jogador contra trilhos de um trem. A justiça brasileira encontrou dificuldades no combate à venda do jogo porque a legislação do país não tipifica o abuso sexual simulado, conforme explicou o procurador da República Sergio Suiama. Em nenhum momento a empresa Illusion justificou a criação do RapeLay. Houve uma onde de protestos em todo o mundo contra o jogo. Com informações de agências.