Globo decreta home office após surto de Covid-19

Funcionários que estavam no modelo híbrido voltarão a trabalhar de casa a partir desta quarta-feira (12). Renata Vasconcellos foi afastada às pressas do Jornal Nacional após ter recebido diagnóstico positivo para a doença

Renata Vasconcellos foi afastada às pressas do Jornal Nacional após ter recebido diagnóstico positivo para a doença. (Foto: Reprodução/TV Globo)
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Com um surto de Covid-19 entre os funcionários da emissora, a Rede Globo decretou home office a partir desta quarta-feira (12) até 31 de janeiro. Segundo o departamento de comunicação da empresa, alguns protocolos foram reforçados e revisitados para garantir o bem-estar dos trabalhadores e a continuidade da oferta de conteúdo para o público.

"A partir do dia 12 de janeiro, a empresa alterará o regime de trabalho para aqueles que vêm exercendo suas funções em modelo híbrido, de forma a conter o aumento de casos observado após as festas de fim de ano. Esses voltarão a trabalhar 100% remotamente", disse a Globo em nota.

A apresentadora do Jornal NacionalRenata Vasconcellos, foi afastada às pressas neste sábado (8), após ter recebido o diagnóstico positivo para a Covid-19. Ela está com sintomas leves. William Bonner também foi testado, mas deu negativo e, por isso, voltou para a apresentação do JN.

Na última sexta-feira (7), foi noticiado que a Globo tinha quase 40 jornalistas afastados com Covid-19 infectados pela variante ômicron. A emissora entrou novamente em estado de alerta com a pandemia. Nesta quarta-feira (5), Christiane Pelajo recebeu diagnóstico positivo para a doença e foi substituída por Marcelo Cosme no Edição das 16h.

O diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, enviou email à redação nesta quarta. No comunicado, o executivo pede cuidado aos funcionários, explica os protocolos de segurança a serem mantidos e seguidos, além de definir regras para afastar jornalistas que apresentem risco à saúde da equipe.

Casos e mortes por Covid-19 no Brasil

O Brasil registrou nesta terça-feira (11) 73.617 novos casos de Covid-19, chegando ao total de 22.630.142 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia.

Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 44.016 - a maior registrada desde 29 de julho do ano passado (quando estava em 44.974). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +631%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

Já o número de mortes foi de 139 nas últimas 24 horas, totalizando 620.281 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias foi a 122. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +15%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes da doença.