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Edson Salomão, recém nomeado presidente do PSL paulistano, revelou na coluna Painel, da Folha, desta quinta-feira (26), que vai defender prévias para a escolha do candidato a prefeito. “É democrático abrir a possibilidade de que outras pessoas se coloquem. Com certeza surgirão muitos nomes”, disse.
O ato é mais um golpe contra a candidatura de Joice Hasselmann, que já havia lançado seu nome na disputa antes mesmo de uma decisão formal do partido. O diretório estadual do PSL, presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), aprovou nesta semana uma nominata para criar um órgão na esfera municipal e, assim, ter o poder de lançar um novo nome à próxima campanha eleitoral na prefeitura de São Paulo. Medida bate de frente com as intenções de candidatura de Hasselmann.
Salomão, chefe de gabinete do deputado estadual Douglas Garcia e líder do Movimento Conservador, representa o grupo de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que tenta minar a influência da deputada na legenda.
Ele diz fazer política de forma ideológica. Joice, segundo ele, vai para onde o vento sopra.
De acordo com reportagem de Guilherme Caetano, do O Globo, se o PSL não der a legenda a Joice para concorrer, ela pode migrar para outro partido. A deputada diz não haver mais ninguém no PSL com tanta “musculatura” para concorrer à prefeitura de SP, hoje ocupada por Bruno Covas.