Homem-forte de Pazuello na campanha de vacinação já foi denunciado por tentativa de desvio nesse tipo de ação

Agência Spotlight apurou que Airton Soligo respondeu a processo, prescrito, sob acusação de tentativa de suborno para liberar caminhonete que seria usada em ação de imunização contra febre aftosa em Roraima em 1989

Pazuello e seu assessor Airton Cascavel (Foto Reprodução Facebook)
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Airton Soligo é o homem-forte do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Antes mesmo de ser oficialmente nomeado como assessor do ministério, ele já participava de reuniões representando a pasta. E ganhou a incumbência do chefe de, em dezembro passado, acertar as diferenças entre os governos federal e paulista para efetivar a compra da Coronavac do Instituto Butantan. Ou seja, com ação decisiva para levar a cabo a campanha de vacinação contra a Covid-19.

Mas a Agência Spotlight revelou, em reportagem,  que Airton Cascavel, como ele é conhecido, foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Roraima sob acusação de tentar desviar, mediante suborno, uma caminhonete que seria usada para campanha de vacinação contra febre aftosa. O caso teria ocorrido em 1989, quando ele era prefeito de Mucajaí (RR).

A denúncia do MPF-RR relata que ele teria oferecido Cz$ 5.000 (cinco mi cruzados) ao delegado da Agricultura em Roraima, Índioo Busato do Nascimento, em troca da liberação de uma caminhonete D-10. Que seria usada naquela vacinação. Para isso, ele teria escrito no verso de um cartão de visitas: “Dôo-lhe CZ$5.000(cinco mil cruzados) para me doar a D-10 2421306. Estude”. O delegado negou o suborno.

Leia a reportagem completa na Agência Spotlight.