O Relatório final da CPI do Genocídio será lido nesta quarta-feira (20), porém, o seu conteúdo se tornou público na tarde desta terça-feira (19).
O texto produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão, traz 1152 páginas com um resumo de tudo que foi investigado durante os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito formada para investigar as ações e omissões do governo Jair Bolsonaro que fizeram o país chegar a 600 mil mortes por Covid-19.
São mais de 70 pessoas indiciadas, incluindo Bolsonaro, e 27 possíveis crimes identificados.
Elaborado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), o documento solicita o indiciamento de 71 pessoas e duas empresas (Precisa Medicamentos e VTC Log).
Entres os citados estão o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho, ex-Cidadania), Walter Braga Netto (Defesa, ex-Casa Civil), Wagner Rosário (AGU), os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Os três filhos mais velhos de Bolsonaro (Flávio, Carlos e Eduardo) também são citados.
Dessa maneira e com tantas figuras importantes que circundam o Palácio do Planalto, tal documento não passaria incólume pela imprensa estrangeira que, em sua maioria, tem dado atenção ao governo Bolsonaro desde o início e sempre pelos piores motivos (até porque, não há realização política positiva para ser destacada): queimadas, destruição da Amazônia e Direitos Humanos.
Você pode ler o relatório fina da CPI da Covid aqui.
Abaixo elencamos as principais matérias veiculadas em portais estrangeiros:
BBC - Covid: Bolsonaro 'deve ser acusado de crimes contra a humanidade'
New York Times - Resposta à pandemia de Bolsonaro atrai reivindicação de crimes contra a humanidade
The Guardian - Bolsonaro deve ser acusado por mortes da Covid, diz o projeto de relatório do senado brasileiro
Al Jazeera - Bolsonaro deve enfrentar acusações por mortes decorrentes da COVID: inquérito do Senado