Na Hungria, Hamilton e Vettel criticam lei anti-LGBT do governo Orbán

No mês passado, o Parlamento aprovou uma lei que associa a homossexualidade ao crime de pedofilia e proíbe conteúdo sobre sexualidade nas escolas

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Escrito en LGBTQIAP+ el

Neste final de semana a Fórmula 1 será realizada na Hungria e os pilotos Lewis Hamilton e Sebastian Vettel se pronunciaram contra a lei anti-LGBT do governo de Viktor Orbán.

Em junho, o parlamento da Hungria, que é dominado pelo partido de Orbán, o Fidesz, aprovou uma lei que associa a comunidade LGBT ao crime de pedofilia, proíbe conteúdos midiáticos e escolas sobre diversidade sexual.

Após pressão da União Europeia para que Viktor Orbán não sancionasse a lei, o primeiro-ministro recuou, mas, anunciou um plebiscito sobre a lei.

A União Europeia já avisou o governo de Orbán que, caso o projeto se torne lei, irá impor sanções contra a Hungria.

Dessa maneira, Lewis Hamilton fez uma postagem em suas redes para declarar apoio à comunidade LGBT da Hungria.

"A todos deste lindo país Hungria. Quero aproveita o Grande Prêmio deste fim de semana para demonstrar o meu apoio a quem está sendo afetado pela lei anti-LGBT criada por este governo. É inaceitável, covarde e errado por parte de todos que estão no poder propor uma lei assim".

Por sua vez, Sebastian Vettel resolveu usar um tênis coberto com as cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBT.

E, durante entrevista a AP, declarou que não consegue "compreender" a lei anti-LGBT.

"Como um governo não consegue ver que todos devem ser livres para fazerem o que querem", criticou Vettel.

https://twitter.com/leittedaniel/status/1420761580321583105